Stellantis não tem intenção de reviver marca Dodge no Brasil
Empresa revelou nesta semana o Hornet nos EUA, porém sem planos para o Brasil
Comente e compartilhe
A semana foi movimentada para a marca Dodge nos EUA, que, entre outras novidades, como a volta do poderoso Durango SRT Hellcat, também apresentou o Hornet, um irmão do Alfa Romeo Tonale para a fabricante norte-americana e que tem como proposta ser um SUV esportivo mais acessível.
O Dodge Hornet foi apresentado em duas configurações. A GT será a versão de entrada, contando com o motor 2.0 turbo de 271 cv (268 hp) e 40,7 kgfm de torque. O câmbio é o automático de 9 marchas operando em conjunto com um sistema de tração integral. Segundo a Dodge, o Hornet GT será capaz de acelerar de 0 a 96 km/h (60 mph) em 6,5 segundos.
Já a versão de alto desempenho, a qual chegará ao mercado norte-americano apenas em 2023, será a híbrida R/T, que associa o motor 1.3 turbo da Stellantis com um propulsor elétrico resultando em potência combinada acima de 285 cv e 52,9 kgfm de torque.
Com o modo “PowerShot” ativado, o Hornet R/T será capaz de acelerar de 0 a 96 km/h em 6,1 segundos, contando ainda com uma autonomia em modo 100% elétrico na casa de 48 km. Trata-se, portanto, de um conjunto mecânico semelhante ao do Jeep Compass 4xe comercializado no Brasil.
Apesar de esforços recentes da Stellantis para conferir um novo fôlego à marca Dodge ao menos na América do Norte – vale, inclusive, lembrar o retorno do Journey ao mercado mexicano – aqui no Brasil o conglomerado não tem planos para voltar a operar a Dodge em nosso país, segundo apurou o AUTOO.
A Dodge tem uma história interessante no Brasil, começando a produzir o sedã Dart em 1969, assim como, em um período mais recente, movimentou a categoria de picapes médias com a fabricação local da Dakota, realizada de 1998 até 2001.
Em uma fase mais recente, a Dodge contou com a boa aceitação de modelos como o Journey, uma interessante opção de crossover 7 lugares.
Preservada dentro do portfólio da Stellantis para atuar em um nicho de mercado bastante específico, caberá à Dodge na América do Norte oferecer automóveis com foco no apelo esportivo, porém sem exagerar nos preços.
A receita, entretanto, parece difícil de se tornar viável comercialmente no Brasil, o que é uma pena, em especial considerando o legado que a Dodge deixou registrado por aqui.
Comente e compartilhe
O "Guru dos Carros", César Tizo se juntou ao time este ano e est??frente dos portais AUTOO e MOTOO. ?o expert em aconselhar a compra de automóveis