Depois de ganhar um novo visual e outras mudanças em 2019, o Renault Sandero acabou perdendo a versão GT Line, que mesclava adereços esportivos com o motor convencional das configurações mais completas, sem ter acesso ao 2.0 preparado do Sandero RS. Enquanto por aqui essa opção ficou de fora, os argentinos voltaram a contar com tal possibilidade.

Entre as similaridades com o RS de verdade, o GT Line argentino até mantém a frente dos Sandero convencionais, mas tem a traseira do esportivo, incluindo o para-choque traseiro mais trabalhado, saias laterais exclusivas e as rodas de 16 polegadas que vêm de série no Sandero RS.

Por dentro, os diferenciais ficam por conta de detalhes pintados de azul nas saídas de ar, ao redor dos relógios do painel de instrumentos e nas costuras dos bancos. Há ainda teto com revestimento preto para aumentar a sensação de esportividade. Por último, as maçanetas e puxadores são de plástico pintado de preto brilhante e há imitação de fibra de carbono nas portas.

Apesar do visual mirando no RS, o Sandero GT Line argentino tem mesmo o motor 1.6 SCe de 115 cv de qualquer outra versão do hatch. Mas como a Argentina não é Brasil, a novidade volta ao mercado do país vizinho tendo apenas câmbio manual de cinco marchas. O GT Line tem a mesma lista de equipamentos da versão Zen brasileira, mas, por aqui, ainda temos a opção de câmbio automático CVT.

Apesar de a Renault ainda não ter se pronunciado sobre o retorno do Sandero GT Line no Brasil, o modelo é fabricado em nosso país e exportado para a Argentina. Então cogitar a sua estreia por aqui ao longo de 2020 não parece tão errado, até mesmo porque o volume de carros voltados exclusivamente à Argentina é baixo para justificar um versão exclusiva para o país vizinho. 

Imagem: Reprodução internet

Thiago Moreno

Thiago ?jornalista do setor automobilístico desde 2008 e possui pós-graduação em Gestão Automotiva