A Renault prepara uma nova linha de modelos para o Mercosul com mais apelo para alcançar uma posição de mais destaque entre as marcas mais vendidas. No Brasil, a fabricante ocupa atualmente a 7ª colocação pelos dados da Fenabrave (Federação  dos Distribuidores de Veículos) no  acumulado de janeiro a agosto de 2023, com 5,7% do mercado, atrás da Jeep (6,5%) e na frente da Honda (4%).

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Um dos modelos mais vendidos da Renault no Brasil e nos outros países da região do Mercosul é o SUV Duster. O carro fez bastante sucesso logo depois do lançamento no  país, há 12 anos, tendo passado por uma reforma mais significativa em março de 2020, às vésperas do início da pandemia de covid-19.

Nesta época sombria, o carro recebeu visual renovado, câmbio automático CVT, entre outras mudanças. Em fevereiro do ano passado o SUV compacto passou a ter opção de motor 1.3 turboflex, mas mesmo  assim já vem perdendo fôlego no mercado.

Pelos  dados de vendas  acumuladas de 2023, o Duster está na 12ª posição do segmento de utilitários esportivos, com 14.547 unidades vendidas, bem atrás até do Nissan Kicks (30.950), outro modelo que está prestes a mudar de geração.

Então, o SUV da Renault vai manter sua fama de robusto, mas será totalmente mudado, passando a ter a nova plataforma CMF-B e o visual baseado no protótipo Bigster, conforme revelam as projeções do designer Kleber Silva e de acordo com reportagem do site Autos Segredos e com os flagras do portal espanhol Autofácil.

Um SUV ainda mais valente que o atual

Imagem: Projeção Kleber Silva

O novo Renault Duster vai continuar a ser fabricado em São José dos Pinhais (PR) e com cinco lugares e não sete, como havia sido esperado anteriormente. Como dá para notar, o SUV deverá ter ainda mais espaço interno e ficará um pouco maior do que o atual. O desenho moderno transmite uma ideia de arrojo, sem deixar de lado a robustez.

Entre outros itens, chamam atenção os novos faróis e lanternas de LED,com destaque para as traseiras com formato de Y deitado, bem diferente das atuais, que lembram bastante do rival Jeep Renegade. Também parece que a distância livre do solo do novo Duster também vai aumentar, (hoje em bons 23,7 cm) bem como os ângulos de ataque e saída. Outro detalhe que merece destaque fica por conta das parte emborrachadas que protegem a carroceria.

Em tempos em que o assunto descarbonização é mandatório, é possível que o novo Duster tenha pelo menos uma versão eletrificada, nem que seja um híbrido leve. Nas demais, o SUV deverá continuar com o 1.3 turboflex desenvolvido em conjunto com a Mercedes-Benz . 

Este motor 1.3 turboflex é importado, mas deverá ser nacionalizado, conforme nossos colegas do site Mobiauto. Rende até 170 cv e bons 27,5 a meros 1.600 rpm, sendo um dos melhores que temos no mercado atualmente e poderá passar a funcionar com cambio automatizado de dupla embreagem, como vai acontecer com o outro SUV da Renault, o Kardian, que será lançado no final de outubro próximo.

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Carlos Guimarães

Jornalista h?mais de 20 anos, j?acelerou várias novidades, mas não dispensa seu clássico no final de semana