Novo Kia Picanto vaza com visual para l?de agressivo
Mini-hatch da marca que não teve sucesso no Brasil ganhou estilo baseado no elétrico EV9
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Nos seus tempos áureos no Brasil, min-hatch Picanto, da Kia, chegou a beirar 10 mil unidades vendidas em um ano. Isso foi em 2010, mas nos anos seguintes o endurecimento da política de importação de veículos no país acabou com o sonho de grandeza da marca sul-coreana.
Lançado em 2006, o Picanto foi vendido no Brasil nos anos seguintes até que em 2018 a Kia importou um lote da versão GT-Line, com ares esportivos, e ficou nisso. Como dizíamos na época, o brasileiro não curte carros pequenos, a despeito da proposta ágil e da facilidade de usá-los em ambientes urbanos.
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Mas para quem tem saudade do modelo, a Kia está preparando uma atualização na atual geração que deve chamar a atenção. Imagens de um vídeo interno foram parar nas redes sociais nesta segunda-feira (5) e revelam que o Picanto ganhou um banho de loja no estilo EV9, o carro elétrico da marca.
As mudanças começam pela frente, que surpreende por exibir tantos detalhes em um espaço tão pequeno. Os faróis, por exemplo, têm LEDs num conjunto vertical (pode ser algo da versão GT-Line) e as lanternas se interligam em um formato de “U” invertido.
Os para-choques cresceram e ganharam adereços na versão esportiva que deixaram o subcompacto com uma pegada invocada. Vale observar a localização da maçaneta de abertura do porta-malas, logo abaixo do vidro traseiro, algo inusitado.
As rodas de quatro raios se inspiram nas do EV9 e dão o toque final ao estilo externo, junto dos pneus de perfil baixo.
No interior, o painel de instrumentos agora é digital e o Picanto conta com uma central multímida elevada no console central. Não é possível ver mais detalhes a não ser o câmbio manual e o freio de estacionamento de acionamento também manual.
Último suspiro?
Esta é a 3ª geração do Picanto, lançada em 2017 e reestilizada em 2020 e a pergunta que não quer calar é: por que a Kia não lançou a 4ª geração em vez de retocá-lo pela segunda vez?
Um dos motivos envolvem as novas regras de emissões de países desenvolvidos e a crescente procura por utilitários esportivos e crossovers.
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Talvez por isso não faça sentido apostar numa receita que está marcada para morrer, a do hatch subcompacto com motor apenas a combustão – ele usa um 1.0 litro de 3 cilindros com opções aspirada e turbo.
Ou seja, o Picanto pode ser substituído por algum modelo inédito que junte um visual mais atualizado (SUV) com propulsão elétrica. Até lá a Kia se vira com o que tem.
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