Alguns anos se passaram desde que o Grupo PSA (Peugeot-Citroën) adquiriu as marcas Opel e Vauxhall das mãos da General Motors e conseguiu fazer o que parecia impossível: tirou as empresas do prejuízo em pouco tempo. Com isso, nomes conhecidos dos brasileiros como o Corsa e a Zafira agora são produtos que compartilham a plataforma com modelos da Peugeot.

No caso do hatch, o Opel/Vauxhall Corsa tem a mesma arquitetura do Peugeot 208 e cada vez mais essa estratégia será utilizada como forma de diluir os custos de desenvolvimento de novos veículos para todas as marcas dentro da PSA. No caso do Reino Unido, onde apenas a Vauxhall opera, mais nomes queridos no Brasil vão utilizar base da Peugeot por lá.

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Na Terra da Rainha, o Astra e o Insignia são os últimos produtos oriundos dos tempos da GM oferecidos na região. Isso deve mudar em breve. Em entrevista ao site britânico Autocar, Mark Adams, chefe de design da Vauxhall, afirmou que o novo Astra de oitava geração vai revolucionar: “o novo Astra será para os hatches familiares o que o Mokka foi para os SUVs”.

O executivo se refere ao Opel/Vauxhall Mokka, modelo compacto que foi apresentado no Velho Continente usando a plataforma CMP da PSA. Além de um visual radicalmente novo, com a grade e os faróis praticamente formando uma linha reta, o pequeno SUV agora concorre em um disputado segmento similar ao do Chevrolet Tracker nacional, mas já oferece variantes híbridas e elétricas.

Com isso, é dado como certo que a oitava geração do Astra europeu passe a adotar a plataforma EMP2 da PSA, hoje já encontrada em produtos como os Peugeot 508, 3008 e 5008, além do Opel Grandland X, o que já possibilitaria a introdução de conjuntos motrizes eletrificados ao modelo. A novidade deve ser apresentada no final de 2022 na Europa, com as vendo tendo início em 2023.

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Thiago Moreno

Thiago ?jornalista do setor automobilístico desde 2008 e possui pós-graduação em Gestão Automotiva