Que a Renault vai lançar uma nova picape baseada no prótótipo Niagara, a partir de 2026, já se sabe e foi anunciado oficialmente. Mas, agora, o presidente e diretor geral da Renault na Argentina, Pablo Sibilla, explica mais detalhes sobre o utilitário ao jornal argentino , falando, inclusive, que o novo modelo pode conviver por um tempo com a Oroch.

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A Renault Oroch é vendida atualmente em quatro versões, a partir de R$ 121.190 e que chegam a R$ 157.200 na versão topo de linha Outsider, com motor 1.3 turboflex e câmbio automático CVT. A partir da chegada da Niagara (nome do protótipo, que poderá mudar na versão definitiva), a Oroch deverá perder versões.

A estratégia de manter a Oroch por um tempo ao lado da nova picape segue o que já foi feito anteriormente com outros modelos do mercado para contunuar oferecendo opções mais em conta, embora de uma geração atrás. Ainda não se sabe por quanto tempo a Oroch vai ser vendida junto com a novidade, mas já é uma nova informação sobre os planos da marca francesa no terreno das picapes. 

Oroch deve perder versões até 2026

Além disso, Sibilla também disse à publicação argentina que a produção inicial da nova picape ficará em torno de  65 mil unidades por ano e que será exportada para toda a América Latina, incluindo os mercados mais importantes da região, como Brasil e México. O utilitário terá versões híbridas, o que já está se tornando uma tendência no segmento. 

A nova picape da Renault vai ser fabricada sobre a nova plataforma RGMP, que também é utilizada no crossover Kardian. Também foi comentado por Sibilla que do total da produção do modelo em Córdoba (Argenrtina), na unidade de produção em Santa Isabel, entre 60% a 70% será exportado. 

Mesmo com as turbulências no cenário econômico global, o projeto da nova picape baseada no protótipo Niagara nunca passou por risco de ser cancelado, também disse o executivo da Renault ao jornal argentino. Portanto, o utilitário é considerado um elemento bem importante dentro dos planos da marca francesa, principalmente para o mercado latino-americano.

Carlos Guimarães

Jornalista h?mais de 20 anos, j?acelerou várias novidades, mas não dispensa seu clássico no final de semana