Lançado com a missão de movimentar o segmento dos sedãs médios —hoje responsáveis por somente 3% das vendas no Brasil—, o BYD King tem cumprido sua missão e mais do que dobrou suas vendas de setembro para outubro. Com isso, deixou o Nissan Sentra para trás por apenas 49 unidades e assumiu a vice-líderança da combalida categoria.

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No mês passado, o King chegou às 585 unidades depois de ter emplacado 273 unidades em setembro. Até então, o melhor mês do sedã híbrido havia sido julho, logo após seu lançamento, com 593 vendas. Enquanto isso, o Nissan Sentra mostrou estabilidade e variou de 516 unidades em setembro para 536 no mês passado.

Essa briga pelo segundo lugar, no entanto, não incomoda o Toyota Corolla. O tradicional sedã segue tranquilo em primeiro lugar. Só em outubro, foram 3.780 unidades vendidas contra as 3.566 de setembro.

No acumulado do ano, o líder já chegou às 30.863 vendas contra as 4.800 do Sentra. Em terceiro lugar em 2024 está o Volkswagen Jetta, com 2.493. O King soma 1.913 unidades vendidas desde que chegou ao Brasil. O Honda Civic fecha a lista com 1.298 vendas.

Como é o BYD King

O BYD King é vendido em duas versões, a GL, que custa R$ 175.800, e a GS, de R$ 187.800. As duas são híbridas plug-in, ou seja, com recarga externa. A diferença entre elas está no conjunto de baterias: a versão de entrada oferece 8,3 kWh, já a de topo tem 18,3 kWh.

O motor 1.5 aspirado a gasolina DM-i, que desenvolve 110 cv de potência e 13,8 kgfm de torque sozinho é comum aos dois modelos. Na GL, a potência combinada chega a 209 cv; na GS, alcança 235 cv. O câmbio é um CVT de uma marcha, tendo as demais relações feitas pelo motor elétrico.

O sedã tem 4,78 metros de comprimento, 1,84 m de largura, 1,49 m de altura e 2,72 m de distância entre-eixos. Já o porta-malas entrega 450 litros de volume.

Fernando Pedroso

Apaixonado por carros desde criança, se formou em jornalismo para trabalhar com automóveis. Realiza esse sonho desde 2006, e participando no AUTOO a partir de 2023