Diplomata 92 raro ?venda marca o fim de uma era de ouro; veja preço

Sed?da GM deu lugar ao Omega no ano seguinte, depois de quase 25 anos em produção e muito sucesso
Chevrolet Diplomata 92

Chevrolet Diplomata 92 | Imagem: Reprodução/ L´Art

O Chevrolet Opala foi a principal atração do Salão do Automóvel de 1968, no Anhembi (SP), depois de dois anos em testes intensos, uma vez que o carro chegou a ser anunciado no Brasil em 1966. Mas, pelo sucesso que teve em quase 25 anos em produção, valeu a pena tanto esforço. O carro teve mais de um milhão de unidades produzida e tem uma legião de fãs no Brasil até hoje.

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Entre as versões mais marcantes do Opala, destaca-se o Diplomata, o topo de linha, lançado em 1980, com o famoso motor 250S, versão mais potente do 4.1 litros, de seis cilindros, com carburador de corpo duplo, comando de válvulas mais esportivo, maior taxa de compressão, entre outras diferenças.

O último ano de produção do Diplomata foi 1992, ano deste raro exemplar que aparece nas fotos, na cor Verde Capri, em perfeito estado de conservação, oferecido por R$ 195 mil e com câmbio manual de cinco marchas, o primeiro a ter marcha à ré sincronizada. Esta caixa era fabricada pela Clark e funciona em conjunto com a tração traseira. 

Voltando para a história do saudoso Diplomata, vale destacar que entre o que diferencia esta versão luxuosa das demais é o acabamento interno mais caprichado e a longa lista de equipamentos de série.

 As primeiras unidades do sedã de luxo já vinham com direção com assistência hidráulica, câmbio automático, rodas de liga-leve, entre outros equipamentos.

Tradição e luxo sobre rodas

Chevrolet Diplomata 92
Chevrolet Diplomata 92 está bem conservado, com bancos de tecido aveludado e todos detalhes originais
Imagem: Reprodução/ L´Art

No ano de 1983 era disponibilizado o câmbio de cinco marchas, porém a grande mudança viria em 1985 quando o Opala perdia o estilo “comportado” passando a ter mais personalidade. Por dentro, novos grafismos no painel de instrumentos e botões de acionamento dos retrovisores e vidros.

Para linha 1988, o Opala passou a ter novas atualizações com novos faróis em formato trapezoidal acompanhando o desenho da grade que agora ficava menor, volante de três raios com regulagem em altura de sete posições, aviso sonoro dos faróis ligados, vidros e luzes com temporizador, itens de série no Diplomata e opcionais nas versões mais simples.

As últimas novidades que o Opala recebeu em quase um quarto de século em produção vieram em 1991, com retoques no desenho que incluiram  para-choques envolventes e janelas sem quebra-vento, além de rodas de aro 15, montadas em pneus 195/65.

No conjunto mecânico, freios a disco nas quatro rodas e direção hidráulica Servotronic, de controle eletrônico, a primeira do gênero instalada em um carro nacional.

Depois que deixou de ser fabricado, o Opala foi substituído pelo sedã Omega, em 1993, que chegou a ter versões equipadas com motor 4.1, de seis cilindros, vindo do Diplomata, a partir de 1995, até 1998. Claro que várias modificações foram adotadas pela Lotus (da qual a GM tinha parte das ações), incluindo injeção eletrônica, novo  cabeçote de aluminio, entre outros itens. 

Chevrolet Diplomata 92
Chevrolet Diplomata 92 com para-choque envolventes pintados da cor do carro entre os detalhes
Imagem: Reprodução/ L´Art

Chevrolet Diplomata 92

Chevrolet Diplomata 92

Chevrolet Diplomata 92

Chevrolet Diplomata 92

Chevrolet Diplomata 92

Chevrolet Diplomata 92

Chevrolet Diplomata 92

Chevrolet Diplomata 92

Chevrolet Diplomata 92

Chevrolet Diplomata 92

Chevrolet Diplomata 92

Chevrolet Diplomata 92

Chevrolet Diplomata 92

Chevrolet Diplomata 92

Chevrolet Diplomata 92

Chevrolet Diplomata 92

Chevrolet Diplomata 92

Chevrolet Diplomata 92

Chevrolet Diplomata 92

Chevrolet Diplomata 92

Chevrolet Diplomata 92

Chevrolet Diplomata 92

Carlos Guimarães

Jornalista h?mais de 20 anos, j?acelerou várias novidades, mas não dispensa seu clássico no final de semana

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