Em junho, o Chery Tiggo 2 foi flagrado na China exibindo um novo visual que deverá ser introduzido em breve naquele mercado. Por aqui, o utilitário esportivo de entrada da marca operada em parceria com o Grupo CAOA é fabricado em Jacareí (SP) e ainda não há previsão para sua chegada com esse estilo atualizado.

Enquanto o destino do Tiggo 2 ainda não é revelado para o mercado brasileiro, o modelo vai cada vez mais perdendo as camuflagens na China e novas imagens surgiram em uma postagens em redes sociais em uma rede social. Neste novo flagrante, o modelo escondia apenas parte dos faróis e os emblemas.

Enquanto o Chery Tiggo 2 não receberá uma nova geração dessa vez, são notáveis as alterações na dianteira do carro, com uma frente mais alta e reta, ostentando uma grade maior, hexagonal e destacada. Os faróis estão divididos, com as luzes diurnas mais próximas ao capô e os blocos dos faróis principais instalados em posição inferior. Pela foto da traseira, são vistas as mesmas lanternas e tampão do carro atual, mas o para-choque deve receber alterações.

Na rede social, os fãs brasileiros mostraram uma recepção mista ao visual. Enquanto a nova dianteira gerou elogios quase que unânimes, guardando semelhança com modelos recentes da Hyundai, outros participantes declararam estar decepcionados com a falta de uma reestilização maior para a traseira do novo Chery Tiggo 2.

Imagem: Chinese Car Intelligence

Por dentro, duas alterações importantes devem ocorrer na cabine da novidade. Uma delas é a adoção do painel de instrumentos digital, aposentando os relógios analógicos do carro atual. Outra alteração relevante será a utilização de um freio de estacionamento com acionamento elétrico em substituição à alavanca mecânica.

Para o mercado chinês, a imprensa chinesa especula que o Chery Tiggo 2 deverá adotar uma nova geração de motores 1.0 turbinados, o que deve levar a potência do carro para cerca de 102 cv, enquanto o torque pode chegar a 15,3 kgfm. Cogita-se ainda o uso da transmissão automática de relações continuamente variáveis (CVT) para esse motor. No Brasil, tal solução é adotada pelo sedãs Arrizo 5 e Arrizo 6.

Thiago Moreno

Thiago ?jornalista do setor automobilístico desde 2008 e possui pós-graduação em Gestão Automotiva