Seguindo os mesmos passos do primo Golf, o vai ser fabricado na planta do Grupo Volkswagen em São José dos Pinhais (PR) no segundo semestre deste ano. O primeiro exemplar do sedã médio da marca das quatro argolas foi produzido na planta no dia 16 de janeiro, ainda como um modelo de pré-série, para testar a linha de produção e especificações da versão nacional, como mostra as imagens publicadas por . 

O modelo nacional deve permanecer com as características da versão importada da Hungria, porém, haverá mudanças na motorização, que agora será capaz de beber tanto etanol como gasolina. O motor do novo A3 Sedan será o mesmo do Volkswagen Golf, um 1.4 litro turbo flex, com injeção direta de combustível, com cerca de 145 cavalos. Este propulsor deve equipar também a versão nacional do Jetta, marcado para estrear no mercado também no final do ano, com produção na planta de Anchieta, em São Bernardo do Campo (SP), a partir de setembro, com direito ainda a mudanças no visual e no acabamento interno.

No entanto, ainda não se sabe se a potência e o torque do propulsor serão iguais em ambos os modelos, já que a atual versão do hatch médio da Volkswagen entrega até 140 cv, a 4.500 rpm, e 25,5 kgfm de torque, a 1.500 rpm, com câmbio manual de seis marchas ou automatizado DSG de sete marchas e dupla embreagem, enquanto o sedã da Audi conta com 122 cv, a 5.000 rpm, e 20,4 kgfm, entre 1.4500 e 4.000 rpm, com transmissão S tronic, também de sete velocidades e dupla embreagem. O câmbio do três-volumes, de início, será importado por completo.

Esta nova motorização do A3 Sedan contraria a vontade da Audi. De acordo com executivos, o novo bloco turbo flex será introduzido para atender a demanda do mercado nacional. Segundo eles, o uso de etanol e gasolina em carros comercializados no País é “psicológica”, sem ganhos práticos.

Assim como aconteceu com o rival BMW Série 3 ActiveFlex, que também é fabricado no Brasil, os preços do Audi A3 Sedan nacional não devem diminuir.